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The shortage of Portuguese teachers and the constraints of the department of education are affecting the expansion of Portuguese teaching in California, where the deputy coordinator of the Camões Institute, Duarte Pinheiro, found fewer students than expected.

According to the deputy coordinator, who this week is accompanying the writer and illustrator Catarina Sobral in a program of workshops in California schools, there are now 1,461 Portuguese-speaking students in 15 public schools across the state, 11 of them are high schools.

“Clearly fewer students than we thought,” told Lusa Duarte Pinheiro.

The previous estimate was 2,200 students, as the president of Camões – Instituto da Cooperação e da Língua, Luís Faro Ramos, told Lusa on his first visit to California in March.

Of the 15 schools counted by deputy coordinator Duarte Pinheiro, one is an elementary school, three are middle schools, and 11 are high schools. Two started Portuguese programs in the school year 2019/2020, John Pitman High School and Dutcher Middle School in Turlock.

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The shortage of teachers

“There are challenges that have to do with the shortage of teachers, which is general in the California department of education and does not only affect Portuguese,” explained the deputy, who took up the newly created position in March.

“I’m not so worried about the numbers of students at the moment,” he said since there are willingness and interest to learn Portuguese.

One of the difficulties for this shortage of Portuguese teachers is that California only issues one-year visas to teachers, as part of some “protectionism” in the department of education that Duarte Pinheiro hopes will be changed with the new superintendent, Tony Thurmond.

The high cost of living in the state also hampers the attraction of more teachers, especially in the São José region, where the Portuguese community has an important dimension.

Currently, the largest concentration of teachers and students is in Turlock, Hilmar and Tulare, in the central valley, and San Diego, in the south.

In Artesia, a Portuguese-American community in Los Angeles County, Duarte Pinheiro and the Consul of Portugal, Paulo Menezes, will discuss a program to reintroduce the teaching of Portuguese to children in the area.

“There are several challenges that have been identified at this time,” summarized the deputy, making a “positive assessment” of the first eight months of coordination, during which various training programs and workshops were organized, similar to the one that Catherine Sobral is holding this week.

The writer is offering two writing and illustration workshops to Portuguese students based on her books “My Grandfather” and “Impossible,” through schools in Hilmar, Tulare, San José and San Diego, the Portuguese hall of Sausalito, the California State University, Fresno and the California State University, Berkeley.

The next actions included in the Camões Institute’s plan to promote the Portuguese language are scheduled for February 6 and 8 in Hilmar and Berkeley, with the teacher training provided by Professor Isabel Margarida Duarte, of the Faculty of Letters of the University of Porto.

California is the U.S. state with the most significant Portuguese diaspora, accounting for a community of 346,000 people of Portuguese origin, according to the 2010 census.

Artigo em Português

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Escassez de professores afeta expansão do ensino de português na Califórnia

A escritora e ilustradora Catarina Sobral No programa de formação nas escolas da California (Photo Courtesy: Coordenação do Ensino de Português nos EUA)

Los Angeles, Estados Unidos, 05 dez 2019 (Lusa) – A escassez de professores e os constrangimentos do departamento de educação estão a afetar a expansão do ensino de português na Califórnia, onde o adjunto da coordenação do instituto Camões, Duarte Pinheiro, encontrou menos alunos que o esperado.

De acordo com o responsável, que esta semana acompanha a escritora e ilustradora Catarina Sobral num programa de ‘workshops’ em escolas da Califórnia, há agora 1.461 alunos de língua portuguesa em 15 escolas públicas espalhadas pelo estado, 11 das quais secundárias.

“Manifestamente menos alunos que o que pensávamos”, disse à Lusa Duarte Pinheiro.

A estimativa anterior apontava para 2.200 alunos, conforme tinha indicado à Lusa o presidente do Camões – Instituto da Cooperação e da Língua, Luís Faro Ramos, na sua primeira visita à Califórnia, em março.

Das 15 escolas contabilizadas pelo adjunto de coordenação Duarte Pinheiro, uma é de primeiro ciclo, três são preparatórias e 11 são escolas secundárias. Duas começaram os programas de português no ano letivo 2019/2020, a John Pitman High School e a Dutcher Middle School, em Turlock.

“Há desafios que têm a ver com a escassez de professores, que é geral no departamento de educação da Califórnia e não afeta só o português”, explicou o adjunto, que assumiu o cargo recém-criado em março.

“Não estou tão preocupado quanto aos números de alunos neste momento”, referiu, uma vez que há apetência e interesse pela aprendizagem de português.

Uma das dificuldades é que a Califórnia emite vistos de apenas um ano para os professores, no âmbito de algum “protecionismo” do departamento de educação que Duarte Pinheiro espera ser alterado com o novo superintendente, Tony Thurmond.

O custo de vida elevado no estado também coloca entraves à atração de mais professores, em especial na região de São José, onde a comunidade portuguesa tem uma dimensão relevante.

Atualmente, a maior concentração de docentes e alunos encontra-se em Turlock, Hilmar e Tulare, no vale central, e San Diego, no sul.

Em Artesia, comunidade luso-americana no condado de Los Angeles, Duarte Pinheiro e o cônsul-honorário de Portugal, Paulo Menezes, vão discutir um programa para voltar a oferecer ensino de português às crianças na localidade.

“Há vários desafios que estão identificados neste momento”, resumiu o adjunto, fazendo um “balanço positivo” dos primeiros oito meses de coordenação, durante os quais foram organizados vários programas de formação e ‘workshops’ semelhantes ao que Catarina Sobral realiza esta semana.

A escritora está a oferecer dois ‘workshops’ de escrita e ilustração a alunos de português baseados nos seus livros “O Meu Avô” e “Impossível”, com passagem por escolas em Hilmar, Tulare, São José e San Diego, o ‘hall’ português de Sausalito, a Universidade Estadual da Califórnia, Fresno e a Universidade Estadual da Califórnia, Berkeley.

As próximas ações integradas no plano de divulgação da língua portuguesa do instituto Camões estão marcadas para 06 e 08 de fevereiro em Hilmar e Berkeley, com formação de docentes ministrada pela professora Isabel Margarida Duarte, da Faculdade de Letras da Universidade do Porto.

A Califórnia é o estado norte-americano com maior diáspora lusa, contabilizando uma comunidade de 346 mil pessoas de origem portuguesa, de acordo com o censo de 2010.

ARYG // JH

Lusa/Fim

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