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The President of the Republic considered today, in San Diego, that Portugal is in some sectors “the California of Europe” and highlighted the growing presence of Americans in tourism and housing, noting that it also has costs.

Marcelo Rebelo de Sousa spoke to journalists during a meeting with Portuguese immigrants and Portuguese descendants in San Diego, in the U.S. state of California, the first point of a five-day visit to the United States West Coast.

Asked if Portugal can be considered the “California of Europe,” the head of state replied that when his predecessor, Aníbal Cavaco Silva, used that expression, “at the time it seemed like a somewhat revolutionary idea, but it wasn’t.”

According to Marcelo Rebelo de Sousa, Portugal is “the California of Europe” in the digital and renewable energy sectors and “in the sense that there is housing tourism.” Still, he highlighted the differences in demography and economic development.

The head of state said that currently, he often finds Americans on the streets of Cascais and Lisbon, coming from the north and south of the United States, from New York, California, and Florida, to visit and reside temporarily in Portugal.

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“Why? Because it’s safe. It’s very calm because it has a magnificent climate that allows you to enter Europe from here,” he said, concluding: “So, in fact, this is changing.”

From the United States of America have arrived in Portugal “retired people, others still working and young people, many young people to study,” he mentioned.

Marcelo Rebelo de Sousa pointed out that this American presence in Portugal also “has costs.

“This has costs. It does. Especially, on the one hand, in housing, and it has costs in the restaurant business, which is allowed to make prices tailored to the new customers it has,” he pointed out.

In this meeting with about two hundred Portuguese and Lusodescendants in San Diego, where no Portuguese President had been for 33 years, Marcelo Rebelo de Sousa thanked this community, which began as “large fishermen” and now “is in all sectors,” with people from the Azores, Madeira and the Algarve.

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“I feel at home, we are here in Portugal. We are at the same time in the United States of America, but in Portugal. This house is a Portuguese house,” he exclaimed.

Introducing himself as a member of an emigrant family, from grandfather to grandchildren, the President of the Republic spoke in Portuguese and English, revealing that he had never been to California: “I had to wait until I was 73 years old.

“Who knows, maybe I’ll start teaching here in California after my term? I don’t know. I’ll think about it to come here for at least a few months,” he admitted, receiving applause.

*** Inês Escobar de Lima, Lusa agency envoy ***
IEL // MLS
Lusa

Artigo em Português

Marcelo realça presença norte-americana em Portugal e que também tem custos

San Diego, Estados Unidos da América, 24 set 2022 (Lusa) – O Presidente da República considerou hoje, em San Diego, que Portugal é em alguns setores “a Califórnia da Europa” e realçou a crescente presença de norte-americanos no turismo e habitação, referindo que também tem custos.

Marcelo Rebelo de Sousa falava aos jornalistas durante um encontro com emigrantes portugueses e lusodescendentes em San Diego, no estado norte-americano da Califórnia, primeiro ponto de uma visita de cinco dias à Costa Oeste dos Estados Unidos da América.

Questionado se Portugal pode ser considerado a “Califórnia da Europa”, o chefe de Estado respondeu que quando o seu antecessor, Aníbal Cavaco Silva, usou essa expressão “na altura parecia uma ideia um pouco revolucionária, mas não era”.

Segundo Marcelo Rebelo de Sousa, Portugal é “a Califórnia da Europa” nos setores digital e das energias renováveis e também “no sentido de haver um turismo de fixação de habitação”, mas ressalvou as diferenças em termos de demografia e desenvolvimento económico.

O chefe de Estado contou que atualmente encontra com frequência nas ruas de Cascais e de Lisboa norte-americanos, vindos do norte e do sul dos Estados Unidos, de Nova Iorque, da Califórnia, da Florida, a visitar e a residir temporariamente em Portugal.

“Porquê? Porque é seguro, porque é muito calmo, porque tem um clima magnífico, porque permite a partir daqui entrar na Europa”, disse, concluindo: “Portanto, isto está a mudar, de facto”.

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Dos Estados Unidos da América têm chegado a Portugal “pessoas reformadas, outras ainda em atividade e jovens, muitos jovens para estudar”, mencionou.

Marcelo Rebelo de Sousa salientou que esta presença norte-americana em Portugal também “tem custos”.

“Isso tem custos, tem. Sobretudo, por um lado, na habitação, e tem custos na restauração, que se permite fazer preços à medida dos novos clientes que tem”, apontou.

Neste encontro com cerca de duas centenas de portugueses e lusodescendentes em San Diego, onde não ia um Presidente português há 33 anos, Marcelo Rebelo de Sousa agradeceu a esta comunidade, que começou por ser de “grandes pescadores” e agora “está em todos os setores”, com pessoas originárias dos Açores, da Madeira e do Algarve.

“Sinto-me em casa, estamos aqui em Portugal. Estamos ao mesmo tempo nos Estados Unidos da América, mas em Portugal. Esta casa é uma casa portuguesa”, exclamou.

Apresentando-se como membro de uma família de emigrantes, desde o avô aos netos, o Presidente da República falou em português e em inglês, revelando que nunca tinha estado na Califórnia: “Tive de esperar até aos meus 73 anos”.

“Quem sabe comece a ensinar aqui na Califórnia depois do meu mandato? Não sei, vou pensar nisso, vir aqui pelo menos alguns meses”, admitiu, recebendo palmas.

*** Inês Escobar de Lima, enviada da agência Lusa ***
IEL // MLS
Lusa

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