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Lisbon, 24 Feb 2022 (Lusa) – The Minister of Foreign Affairs closed today’s parliamentary debate on the Russian military attack on Ukraine, warning that the European Union can no longer avoid the problem of its excessive energy dependence on Russia.

In the last intervention of the debate of the Permanent Commission of the Portuguese Parliament, Augusto Santos Silva said that this position on the energy market presents a line of continuity in Portuguese foreign policy, being currently recommended by the Prime Minister, António Costa, but was also advocated by his predecessor in office, Pedro Passos Coelho.

“The economic dependencies that one tolerates are transformed sooner or later into political dependencies and even strategic dependencies. That is why the Prime Minister of Portugal will say once again – as he has said throughout his six years in office and as Prime Minister Pedro Passos Coelho said before him – that Europe can no longer sidestep the issue of its excessive energy dependence on Russia,” he said.

The Minister of State and Foreign Affairs then considered that this excessive energy dependence “gives Russia leverage and Europe weaknesses that only contribute to a strategic and political imbalance.

Alluding to the results he expects from the summit of heads of state and government of the European Union, Augusto Santos Silva made the following note: “It is very important to react now, but it is also very important to deal now with the diversification of energy supply sources in Europe, in the interconnections that must go through, organize and structure the European energy market throughout its territory.

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“This is how we become less dependent, more autonomous and therefore more sovereign,” he stressed.

 Artigo em Português

Ucrânia: UE não pode contornar mais questão da dependência energética da Rússia – Santos Silva

 Lisboa, 24 fev 2022 (Lusa) – O ministro dos Negócios Estrangeiros encerrou hoje o debate parlamentar sobre o ataque militar russo à Ucrânia advertindo que a União Europeia não pode contornar mais o problema da sua excessiva dependência energética em relação à Rússia.

Na última intervenção do debate da Comissão Permanente da Assembleia da República, Augusto Santos Silva disse mesmo que esta posição sobre o mercado energético apresenta uma linha de continuidade na política externa portuguesa, sendo atualmente preconizada pelo primeiro-ministro, António Costa, mas também já era defendida pelo seu antecessor no cargo, Pedro Passos Coelho.

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“As dependências económicas que se tolera transformam-se tarde ou cedo em dependência políticas e até em dependências estratégicas. Por isso, é que o primeiro-ministro de Portugal dirá mais uma vez – como tem dito ao longo dos seus seis anos de exercício do cargo e como antes dele disse o primeiro-ministro Pedro Passos Coelho – que a Europa não pode contornar mais a questão da excessiva dependência em que se encontra face à Rússia em matéria de energia”, declarou.

O ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros considerou depois que essa excessiva dependência energética “dá uma alavanca à Rússia e uma debilidade à Europa que só contribuem para um desequilíbrio estratégico e político”.

Numa alusão aos resultados que espera da cimeira de chefes de Estado e de Governo da União Europeia, Augusto Santos Silva deixou a seguinte nota: “É muito importante reagir agora, mas é também muito importante tratar agora da diversificação das fontes de abastecimento de energia na Europa, nas interligações que devem percorrer, organizar e estruturar o mercado europeu de energia em todo o seu território”.

“É assim que nos tornamos menos dependentes, mais autónomos e, portanto, mais soberanos”, acentuou.

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