Advertising

Ponta Delgada, Azores, Dec 16, 2021 (Lusa) – This morning, several people circulated in the center of Ponta Delgada, but far from the floods of other years at Christmas time, leading traders to criticize the closure of streets that, they say, drove customers away from downtown.

As the morning came to an end, the main square of Ponta Delgada gathered hundreds of children singing Christmas carols with the City Gates in the background.

Na manhã de hoje, várias pessoas circulavam pelo centro de Ponta Delgada, mas longe das enchentes de outros anos por altura do Natal, levando os comerciantes a criticar o encerramento de ruas que, dizem, afastou os clientes da baixa, Ponta Delgada, Ilha de São Miguel, 16 de dezembro de 2021. EDUARDO COSTA/LUSA

The coordinator of the activity, Manuela Ponte, explained to Lusa that the Matriz Elementary School decided to gather the 214 children of the institution, plus their families, to perform a Christmas activity “in an open space”.

Advertising

“Christmas without a party and without children is not Christmas. We are only here because we took the initiative to do the cantata and come to town. It wasn’t anyone who invited us. We offered ourselves,” he pointed out.

Na manhã de hoje, várias pessoas circulavam pelo centro de Ponta Delgada, mas longe das enchentes de outros anos por altura do Natal, levando os comerciantes a criticar o encerramento de ruas que, dizem, afastou os clientes da baixa, Ponta Delgada, Ilha de São Miguel, 15 de dezembro de 2021. EDUARDO COSTA/LUSA

The children filled the central square of Ponta Delgada, but the other streets were less busy. Although there were no deserted streets, the affluence of people was lower than in previous years of the covid-19 pandemic.

Advertising

“Sales until December 8th were very good. From the 9th on, when they closed the historic center to traffic, it plummeted. I felt that difference. I can prove that difference. Right now, we are selling less than last year, which was a pandemic year, “said to Lusa, Sonia Sousa, the manager of the shoe store Elegantastral.

On December 03, it was announced that, from December 09 to January 02, 2022, car circulation would be forbidden in several streets of the historical center of Ponta Delgada, and three free buses were made available to make the connection, on Saturdays, between the parking lots and the center of the largest Azorean city.

Na manhã de hoje, várias pessoas circulavam pelo centro de Ponta Delgada, mas longe das enchentes de outros anos por altura do Natal, levando os comerciantes a criticar o encerramento de ruas que, dizem, afastou os clientes da baixa, Ponta Delgada, Ilha de São Miguel, 16 de dezembro de 2021. EDUARDO COSTA/LUSA

In the wake of that decision, a group of 50 merchants from downtown Ponta Delgada delivered a petition to the City Hall asking for the “immediate reopening” of the streets closed to traffic during the holiday season.

“This year, when the pandemic was more or less under control, the City Hall is complicating our lives. They should have turned back by now. This is no time for experiments. It’s the shopkeepers who are going to pay for this experiment”, added Sónia Sousa.

In front of the shoe store, one of the managers of the men’s clothing store Londrina, Tiago Sá, noted that “sales are going well”, but said he had the perception that business would be “even better” if the streets were open to automobile circulation.

Na manhã de hoje, várias pessoas circulavam pelo centro de Ponta Delgada, mas longe das enchentes de outros anos por altura do Natal, levando os comerciantes a criticar o encerramento de ruas que, dizem, afastou os clientes da baixa, Ponta Delgada, Ilha de São Miguel, 16 de dezembro de 2021. EDUARDO COSTA/LUSA

“With the streets closed, it was supposed to bring in more people and more people, but that’s not what’s reflected. We have a lot of dead hours here and less hustle and bustle than before. You see fewer people,” Tiago Sá pointed out.

Walking through the ‘downtown’ of the city with several bags, Flávia Ferreira said it is a “tradition” to do the shopping in traditional commerce and defended the measure implemented by the municipality.

“I think it’s very good to close it to traffic because this way people can circulate freely and have more space. People are more comfortable to walk around and see the shop windows”, she pointed out.

Natália Farias, who decided to shop downtown because it is “safer” and “outdoors” due to the covid-19, also agreed with the closing of the streets to traffic, “as long as it is only during this time of Christmas”.

Na manhã de hoje, várias pessoas circulavam pelo centro de Ponta Delgada, mas longe das enchentes de outros anos por altura do Natal, levando os comerciantes a criticar o encerramento de ruas que, dizem, afastou os clientes da baixa, Ponta Delgada, Ilha de São Miguel, 16 de dezembro de 2021. EDUARDO COSTA/LUSA

The businesswoman Fernanda Ferreira, of the Imprevisível Store, dedicated to women’s clothing, said that the closure to traffic caused a decrease in sales and showed “hope” that the City Council “will go back on its decision.

“Sales since December 8th have decreased. I really feel that difference: the streets are empty and sales have dropped. The measure to close the streets was negative. This is going to have a very sad closure,” he pointed out.

Also, Ana Medeiros, from Mondo Bambino, which sells toys, considered it necessary to arrange “more attractions and more animation” because the “city is emptier”.

“We’re not bad in terms of business, no. But at this time we had a full store, barely breathing. We noticed the city emptier and there was a difference after the traffic closure. We felt that difference, but it could be worse,” he declared.

Renato Moniz, of Loja Rosa Nicole Decorações, said that “business is much better than last year but much lower than two years ago” and considered it “urgent” to solve the “parking problem” of the city center.

“You notice fewer people moving around. It is the eternal problem of Ponta Delgada: the commerce in the historic center has to have another attention from government entities regarding parking. Streets were closed, but no new parking lots were created,” he pointed out.

Still, the businessman defined as a “major problem” the “transportation” of goods, revealing that he has “40 boxes of Christmas in transit” to reach the island.

The manager of Açor Tavern, Pedro Raposo, was confident for this festive season since he has “many reservations” and “company dinners”. The businessman also defended the closing of the streets, which will allow the restaurant’s esplanade to increase.

“I think I’m going to go contrary to most. I’ve been thinking about it a lot. I think it’s worth it because there’s no danger from the car and people can move around more freely. People are just out in the open and without cars, which seems to be less crowded,” he said.

The changes to the traffic have also conditioned the life of the taxi drivers, located in the central square of the city. Tiago Gaudêncio, a taxi driver for six years, considered the measure harmful for “everyone”.

“This is very complicated for us taxi drivers because it brings everything together on Avenida [Marginal]. We go to do a service and it takes longer to arrive because the traffic doesn’t circulate. Those streets that were closed relieved the traffic on Avenida. The traffic has increased and there are fewer people in town,” he said.

Advertising

Comerciantes dizem que encerramento de ruas afastou clientes da baixa de Ponta Delgada

Ponta Delgada, Açores, 16 dez 2021 (Lusa) – Na manhã de hoje, várias pessoas circulavam pelo centro de Ponta Delgada, mas longe das enchentes de outros anos por altura Natal, levando os comerciantes a criticar o encerramento de ruas que, dizem, afastou os clientes da baixa.

Quando a manhã já caminhava para o fim, a praça principal de Ponta Delgada reuniu centenas de crianças que entoaram cânticos de Natal com as Portas da Cidade como pano de fundo.

A coordenadora da atividade, Manuela Ponte, explicou à Lusa que a Escola Básica da Matriz decidiu juntar as 214 crianças da instituição, mais as famílias, para realizar uma atividade de Natal “num espaço aberto”.

“Natal sem festa e sem crianças não é Natal. Nós só estamos aqui porque tomamos a iniciativa de fazer a cantata e vir à cidade. Não foi ninguém que nos convidou. Nós é que nos oferecemos”, assinalou.

As crianças encheram a praça central de Ponta Delgada, mas nas, restantes ruas, o movimento era menor. Apesar de não existirem ruas desertas, a afluência de pessoas era inferior à registada em anos anteriores à pandemia da covid-19.

“As vendas até a 08 de dezembro estavam muito bem. A partir de dia 09, quando fecharam o centro histórico ao trânsito, isto caiu a pique. Senti essa diferença. Posso provar essa diferença. Neste momento, estamos a vender menos do que o ano passado, que foi um ano de pandemia”, afirmou à Lusa Sónia Sousa, gerente da sapataria Elegantastral.

Em 03 de dezembro, foi anunciado que, de 09 de dezembro até 02 de janeiro de 2022, a circulação automóvel estaria interditada em várias ruas do centro histórico de Ponta Delgada, tendo sido disponibilizados três autocarros gratuitos para fazer a ligação, aos sábados, entre os parques de estacionamento e o centro da maior cidade açoriana.

Na sequência dessa decisão, um grupo de 50 comerciantes do centro de Ponta Delgada entregou à Câmara Municipal um abaixo-assinado a pedir a “reabertura imediata” das ruas encerradas ao trânsito no período festivo.

“Este ano, que a pandemia estava mais ou menos controlada, a Câmara Municipal é que nos está a complicar a vida. Já deviam ter voltado atrás. Isso não é altura para fazer experiências. Esta experiência quem a vai pagar são os comerciantes”, acrescentou Sónia Sousa.

Em frente à sapataria, um dos responsáveis da loja de roupa masculina Londrina, Tiago Sá, registou que as “vendas estão a correr bem”, mas disse ter a perceção de que o negócio estaria “ainda melhor” caso as ruas estivessem abertas à circulação automóvel.

“Com as ruas fechadas, supostamente era para trazer mais gente e mais pessoas, mas não é isso que se reflete. Nós aqui temos muitas horas mortas e menos agitação do que antes. Vê-se menos gente”, apontou Tiago Sá.

Advertising

A passear pela ‘baixa’ da cidade com vários sacos, Flávia Ferreira disse ser uma “tradição” fazer as compras no comércio tradicional e defendeu a medida implementada pelo município.

“Acho muito bem fecharem ao trânsito porque assim as pessoas podem circular à vontade e têm mais espaço. As pessoas ficam mais à vontade para passear e ver as montras”, apontou.

Também Natália Farias, que decidiu fazer compras no centro da cidade porque é “mais seguro” e “ao ar livre” devido à covid-19, concordou com o encerramento das ruas ao trânsito, “desde de que seja apenas nesta altura do Natal”.

A empresária Fernanda Ferreira, da Loja Imprevisível, dedicada ao vestuário feminino, afirmou que o fecho ao trânsito provocou uma diminuição das vendas e mostrou-se com “esperança” de que a Câmara Municipal “volte atrás na decisão”.

“As vendas desde o dia 08 de dezembro diminuíram. Sinto mesmo essa diferença: as ruas vazias e as vendas caíram. A medida de fechar as ruas foi negativa. Isso vai ter um fecho muito triste”, apontou.

Também Ana Medeiros, da Mondo Bambino, que comercializa brinquedos, considerou necessário arranjar “mais atrativos e mais animação” porque a “cidade está mais vazia”.

“Não estamos mal em termos de negócio, não. Mas nesta altura tínhamos a loja cheia, mal respirávamos. Notamos a cidade mais vazia e houve uma diferença após o fecho do trânsito. Sentimos essa diferença, mas podia ser pior”, declarou.

Advertising

Renato Moniz, da Loja Rosa Nicole Decorações, disse que o “negócio está muito melhor do que no ano passado, mas muito inferior do que há dois anos” e considerou “urgente” resolver o “problema de estacionamento” do centro da cidade.

“Notam-se menos pessoas a circular. É o eterno problema de Ponta Delgada: o comércio do centro histórico tem de ter uma outra atenção das entidades governamentais quanto ao estacionamento. Fecharam-se ruas, mas não se criaram novos estacionamentos”, assinalou.

Ainda assim, o empresário definiu como “maior problema” os “transportes” de mercadorias, revelando que tem “40 caixas de Natal em trânsito” para chegar à ilha.

O gerente da Taberna Açor, Pedro Raposo, mostrou-se confiante para esta quadra festiva, uma vez que tem “muitas reservas” e “jantares de empresas”. O empresário defendeu também o encerramento das ruas, que vai permitir aumentar a esplanada do restaurante.

“Acho que vou ao contrário da maioria. Tenho pensado muito sobre isso. Acho que vale a pena porque não existe o perigo do carro e as pessoas circulam mais à vontade. As pessoas estão é à larga e sem carros, o que parece ter menos gente”, afirmou.

As alterações ao trânsito também condicionaram a vida dos taxistas, localizados na praça central da cidade. Tiago Gaudêncio, taxista há seis anos, considerou a medida prejudicial para “toda a gente”.

“Isso está muito complicado para nós taxistas porque junta-se tudo na Avenida [Marginal]. Vamos fazer um serviço e leva-se mais tempo para chegar porque o trânsito não circula. Essas ruas que foram fechadas aliviavam o trânsito da Avenida. O trânsito aumentou e há menos gente na cidade”, atirou.

Advertising
Share.

Leave A Reply