Advertising

Redação, 03 Nov 2021 (Lusa) – Last year, 62 journalists were murdered just for doing their job, denounced the agency of the United Nations Educational, Scientific and Cultural Organization (UNESCO).

In a statement, the entity added that between 2006 and 2020 the total number of these professionals killed in the line of duty rises to 1,200, with nine out of ten cases going unpunished.

On the International Day to End Impunity for Crimes against Journalists, which is November 2, UN Secretary-General António Guterres pointed out that many journalists have lost their lives while covering conflicts, but that the number of victims outside conflict zones is increasing.

“In many countries, just by investigating corruption, trafficking, human rights violations or environmental problems journalists get their lives put at risk,” Guterres said.

The UN chief stressed that “crimes against journalists have a huge impact on society because they prevent people from making informed decisions.”

Advertising

On the same day, the One Free Press Coalition released its monthly list of 10 priority cases, this time all concerning journalists who were murdered and whose perpetrators were not brought to justice.

This media coalition pointed out that 81% of cases of journalist killings in the last 10 years go unpunished, according to the Committee to Protect Journalists’ Global Impunity Index.

The One Free Press Coalition’s list for November includes the names of journalists Roohollah Zam (Iranian), hanged in December 2020, Tara Singh Hayer (Canadian), shot dead in his Vancouver garage in 1998, Valerio Luis de Oliveira (Brazilian), shot dead in 2012, Regina Martina Pérez (Mexican), murdered in 2012, Nikolai Andrushchenko (Russian), murdered in 2017, Sardasht Osman (Iraqi), murdered in 2010, Ahmed Hussein-Suale Divela (Ghanaian), murdered in 2019, Sisay Fida (Ethiopian), murdered this year, Gauri Lankesh (Indian), murdered at the entrance to her home in 2017, and Sagal Salad Osman (Somali), murdered in 2016 outside the university ‘campus’.

Among the dozens of members of the One Free Press Coalition are Bloomberg, Efe, Reuters, and AP agencies, Al Jazeera television, the European media Corriere Della Sera, De Standaard, Deutsche Welle, Süddeutsche Zeitung and EURACTIV, the ‘economic’ The Financial Times, Forbes and Fortune, TIME magazine and The Washington Post.

One Free Press partners with the Committee to Protect Journalists and the International Women in Media Foundation.

Advertising

Artigo em Português

ONU denuncia dezenas de assassínios de jornalistas em 2020

Redação, 03 nov 2021 (Lusa) – No ano passado, 62 jornalistas foram assassinados apenas por fazerem o seu trabalho, denunciou a agência da Organização das Nações Unidas para a Ciência, Cultura e Educação (UNESCO, na sigla em Inglês).

Em comunicado, a entidade acrescentou que entre 2006 e 2020 o total destes profissionais assassinados no cumprimento do seu dever ascende a 1.200, com nove em cada dez casos a ficarem impunes.

No Dia Internacional para Acabar com a Impunidade dos Crimes contra Jornalistas, que é 02 de novembro, o secretário-geral da ONU, António Guterres, salientou que muitos jornalistas perderam as suas vidas enquanto cobriam conflitos, mas que o número de vítimas fora das zonas de conflito está a aumentar.

“Em muitos países, só por investigarem corrupção, tráficos, violações dos direitos humanos ou problemas ambientais os jornalistas ficam com as vidas em risco”, disse Guterres.

O chefe da ONU salientou que “os crimes contra os jornalistas têm um enorme impacto na sociedade, porque impedem as pessoas de tomarem decisões informadas”.

No mesmo dia, a One Free Press Coalition divulgou a sua lista mensal com 10 casos prioritários, desta vez todos relativos a jornalistas assassinados e cujos autores não foram levados à justiça.

Esta coligação de meios salientou que 81% dos casos de assassínio de jornalistas nos últimos 10 anos estão impunes, segundo o índice de Impunidade Global, do Comité de Proteção de Jornalistas.

A lista da One Free Press Coalition relativa a novembro inclui os nomes dos jornalistas Roohollah Zam (iraniano), enforcado em dezembro de 2020, Tara Singh Hayer (canadiano), morto a tiro na sua garagem em Vancouver, em 1998, Valério Luís de Oliveira (brasileiro), assassinado a tiro em 2012, Regina Martina Pérez (mexicana), assassinada em 2012, Nikolai Andrushchenko (russo), assassinado em 2017, Sardasht Osman (iraquiano), assassinado em 2010, Ahmed Hussein-Suale Divela (ganês), assassinado em 2019, Sisay Fida (etíope), assassinado este ano, Gauri Lankesh (indiano), assassinada à entrada de casa em 2017, e Sagal Salad Osman (somali), assassinada em 2016, à saída do ‘campus’ universitário.

Entre as dezenas de associados da One Free Press Coaliton estão as agências Bloomberg, Efe, Reuters e AP, a televisão Al Jazeera, os meios europeus Corriere Della Sera, De Standaard, Deutsche Welle, Süddeutsche Zeitung e EURACTIV, os ‘económicos’ The Financial Times, Forbes e Fortune, a revista TIME ou ainda o The Washington Post.

A One Free Press tem como parceiros o Comité de Proteção dos Jornalistas e a Fundação Internacional das Mulheres nos Meios.

Advertising
Share.

Leave A Reply